Música ao vivo no aeroporto Francisco Sá Carneiro

Não é novidade nenhuma que nos últimos tempos viajar pela TAP tem sido uma dor de cabela para (quase) todos os seus passageiros. Nós também tivemos a nossa dose de atrasos. O nosso voo Porto-Amesterdão tinha partida marcada às 15h50 mas houve uma avaria no avião e saímos com quase duas horas de atraso. Mas desta vez o tempo de espera foi muito bem aproveitado. Música ao vivo na Sala de Embarque. Francisco Tavares (violino) / António Carneiro (piano).

Os concertos são habitalmente às 15h00. Agora já sabem a que horas marcasr os vossos voos com partida do Porto!

Ora vejam se não foi isto não é fabuloso!* 

*Ou então eu herdei do meu avô Alfredo  uma paixão por violinos

Férias em Portugal - barriga feliz

Quando falamos de Portugal e de Saudade um dos temas que está no top 5 é sem dúvida a nossa gastronomia.  Em Portugal é tão fácil o acesso a alimentos de excelente qualidade. É tão bom poder ir à peixaria comprar peixe fresco, ter uma padaria a cada esquina, ir ao talho e pedir para picar a carne na hora, ter bananas da Madeira e não da Colombia. 

Temos também muito boa gente que sabe o que fazer com estes ingredientes. E não falo exclusivamente de cozinheiros/chefs profissionais, falo de familiares e amigos. Acrecente-se a isto o facto de eu gostar (muitooo) de comer e será fácil prever que a Joana à mesa em Portugal está no paraíso.

Por tudo isso, nos dias que antecedem as idas a Portugal, faço um exercício mental sobre o que quero comer. Tudo tem outro sabor... e preço! Nos 46 dias que estive em Portugal a minha barriga foi muito feliz! Deixo-vos uma amostra:

Os (pequenos) bifes na Casa de Pasto Zé de Ver

A sardinha assada pelas ruas do Porto na Noite de São João

Uma sandes com alma no Soundwich, um sítio muito catita no Porto

A melhor sopa que comi na minha vida, com mil e um ingredientes, pelas mãos da Bela

Apresento-vos a melhor poncha do mundo, poncha de wishky. Das mãos do Sr. Faísca, Snack-Bar Faísca, Ribeiro Frio, Madeira. Onde também se come a melhor sopa de tomate e o melhor prego no bolo-do-caco

 As argolas num espaço novo no Funchal, a Confeitaria. Já está na lista dos locais a visitar a cada viagem à Madeira. Pastelaria formidável!

A bela brisa maracujá, sempre bom voltar a saborear esta pérola!

Um alimento tão simples como o tomate. Mais saboroso que este não há, garanto-vos! Podem encontrá-los na ilha do Porto Santo.

 Espetada Madeirense. Pelas mãos de meu estimado Pai.

 Uma paella do Sr. Eugénio com a supervisão da D. Eusébia.

 Mais uma vez o Sr. Eugénio na arte de fazer pão no forno a lenha. Com a participação da minha Mãe no processo de 'tender o pão'. Não há dinheiro que pague este pão!

 Uma cerveja Coral para refrescar.

*Mãe não há aqui nenhuma foto dos teus cozinhados mas isso é porque  a tua é a melhor e vou guardá-la só para mim :p

call me crazy recomeço

David Zaitz

Cá estamos para o recomeço do blog nº... (perdi a conta). Já não escrevia desde o dia 27 de janeiro, o dia do primeiro aniversário de vida na Holanda. Parei de escrever porque achei que não tinha nada interessante para partilhar. Parei porque não via propósito neste blog. O cá estamos não tem e talvez nunca teve um público-alvo. Não sei em que categoria se enquadra. Não tem fins lucrativos. E por isso cheguei à brilhante conclusão: isto não serve para nada! Acho que muita gente que tem um blog passa por esta fase. Eu só passo por ela vezes de mais. Desde que voltei de Portugal percebi que talvez o meu público-alvo seja a família e amigos. Portanto isto é para vocês, para quem possam sentir que estão um pouco mais perto. É também para os Portugueses a viver na Holanda, para partilharmos entre nós onde encontrar o melhor vinho Português por estes lados.

Groetjes,
Joana

cá estamos

cá estamos

(escrito a 7 de agosto 2014)

Esta semana a autora do blog Sexo e a Idade escreveu na caixa de comentários: por aqui ainda neva... A minha mãe também se tem queixado que está um bocadinho farta de ver as andorinhas... Portanto cá estou eu a esccrever a partir da Holanda. Regressei na passada terça-feira depois de 46 dias em Portugal, 40 dos quais na minha ilha do coração. Isto de viver no estrangeiro é f** complicado. Uma pessoa vai a Portugal mais de quinze dias e esquece-se que alguma vez viveu fora, que a estadia em Portugal não é para sempre. No dia do regresso (ou nos dias que antecedem) entramos em modo negação. O querer ficar ali, ao lado da família. O medo de entre uma visita e outra já não estar lá toda a gente. A beira-mar. O verão todo o ano. A comida. O campo, a minha eterna cidade da paz. É duro virar as costas e partir. Cá estamos na Holanda.